Figura de reserva do traçado da linha de alta velocidade publicada em DR
Uma resolução da Infraestruturas de Portugal, publicada no Diário da República, definiu que o traçado da futura linha ferroviária de alta velocidade entre Porto e Soure, que integra a de Lisboa ao Porto, está reservado durante dois anos, com mais um de opção. A figura da reserva, decretada pelo Governo, estabelece que ficam sujeitas a parecer prévio do IP todas as operações como loteamentos, urbanizações, construções, ampliações, alterações ou reconstruções, remodelações de terrenos, demolições ou derrube de árvores.
Segundo o Secretário do Estado Adjunto e das Infraestruturas, Frederico Francisco, o facto de não puderem decorrer operações urbanísticas no troço da linha de alta velocidade, sem parecer prévio do IP, permite que a execução da obra não se torne "mais difícil e cara". Ainda segundo o Secretário do Estado, neste momento estão criadas todas as condições para que a obra possa avançar, estando o processo mais avançado do que alguma vez esteve.
O projeto de alta velocidade Lisboa – Porto, tem um custo estimado de 4,5 mil milhões de euros, e prevê a ligação entra as duas cidades em uma hora e quinze minutos-.