DGPC chumbou classificação da Vivenda Aleluia como património nacional
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A Direção Geral do Património Cultural (DGPC), pronunciou-se negativamente sobre a classificação como património nacional da Vivenda Aleluia, sita na Avenida Dr. Lourenço Peixinho em Aveiro, e onde se encontra instalada a sede concelhia do Partido Comunista.
O processo de classificação foi promovido por Maria João Fernandes, bisneta do Arquiteto Francisco da Silva Rocha, um conceituado aveirense autor de inúmeras obras que contribuíram para a afirmação de Aveiro como cidade-museu da Arte Nova em Portugal.
A vivenda foi construída em 1929 e padece atualmente de problemas graves na sua estrutura, a necessitar de vultuosas obras de restauro e conservação, que o Partido Comunista, que adquiriu o prédio em 2014, não pode suportar. Foi decidido demolir a vivenda e promover a construção de um prédio, que a Câmara Municipal de Aveiro licenciou, tendo a mesma autorizado a demolição, promovendo a recolha de "todos os painéis de azulejos interiores e exteriores para integrarem o banco do azulejo".
As decisões de demolição validadas pela Direção Geral do Património Cultural e pela Câmara Municipal de Aveiro, têm a veemente discordância" da Secção Regional do Centro da Ordem dos Arquitetos.